segunda-feira, 31 de março de 2008

Portismo

Fui ontem assistir ao Belenenses - FCP. Valeu a pena. O Porto não jogou bem, mas jogou melhor. Em cada jogo, o resultado é o desse jogo e não o resultado de todos os outros jogos. Neste jogo, não jogou o melhor Porto, mas, neste jogo, este Porto foi a melhor equipa.
Foi justa a vitória.
Não sou daqueles que pede aos árbitros erros para compensar as injustiças dos resultados. Não coloco aspas em nenhum termo, embora devesse fazê-lo. Mas deixo essa preocupação a quem ler e a quem quiser dar-se ao trabalho.
Nenhuma falta é marcada, isto é, nenhuma falta deve ser marcada para pôr justiça no resultado. A falta é marcada porque existiu. Ponto final.
Falou-se muito do penalti já nos descontos. Acho que o penalti foi penalti. É óbvio, mas como se passa a vida a discutir se penalti é penalti e golo é golo, tal como se discute se dia é dia e noite é noite, também coloco a questão no mesmo plano.
Quando o árbitro aasinalou o penalti, ouviu-se logo chamar pelo apito dourado. Vai ser uma praga que nos vai perseguir durante muitos anos. Temos que nos habituar a isso.
Repito que foi penalti. E vou mesmo mais longe: nenhum árbitro do mundo, se estivesse naquelas precisas circunstâncias, poderia deixar de marcar esse penalti.
Mas já não a questão do penalti que incomoda. O que verdadeiramente incomoda é esta atitude sistemática dos 10 milhões de anti-portistas que há em Portugal, para quem o Porto nunca ganha nada, não tem mérito, o que conseguiu foi à custa de favores e de fraquezas dos adversários.
Assim tem sido no passado e aasim será no futuro.

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