O FCPorto não está a jogar bom futebol e, por essa razão, perdeu a SuperTaça, foi derrotado em 2 dos 3 jogos da Liga dos Campeões, um dos quais por 4-0 (Arsenal) e o outro em casa (Dínamo Kiev) e vai em 4º lugar na Liga Sagres, com 3 vitórias, 2 empates e 1 derrota.
Não é uma boa performance. Desilude os adeptos e mantém-nos preocupados em relação ao futuro próximo.
A jogar sobre brasas, a equipa revela intranquilidade e entra em autêntico pânico quando sofre um golo. Perdeu o norte e não se sabe quando o vai recuperar. Pode, aliás, perder muita coisa e comprometer irremediavelmente a época nas próximas 3 semanas se os jogos para a Liga dos Campeões e para a Taça não correrem bem.
Tenho lido e ouvido muitos comentários – e muitos disparates – sobre o que está na origem desta situação. Pinto da Costa, Jesualdo Ferreira, política de vendas de jogadores, estratégia de dispensas, qualidade dos reforços, performance de alguns jogadores. Mas sempre questões internas, que só o FCPorto tem que resolver, pelos seus meios e com os recursos que estão ao seu alcance.
Não ouvi alusões a arbitragens, a perseguições, a feitiçarias, a viciação de resultados, a queixas para a UEFA ou para o TAS, a bruxedos e outras desculpas. Bem ao contrário, ouvi o FCPorto queixar-se de si próprio.
Esta é a diferença entre os grandes clubes e os pequenitos. Os grandes procuram soluções, os pequenitos fazem queixinhas. Os grandes resolvem os seus problemas, os pequenitos dizem que são perseguidos. Os grandes procuram explicações, os pequenitos procuram desculpas.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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