terça-feira, 7 de outubro de 2008

Ainda a PlayStation: quem perdeu a hipótese de liderar foi o Leixões

A Imprensa de hoje refere que o slb perdeu a oportunidade de assumir a liderança da Liga.

Não é verdade! É cegueira!

O slb conquistou em Matosinhos um empate milagroso.

Se o Leixões tivesse ganho, teria assumido a liderança isolado, com mais 1 ponto que o FCPorto.

Se o slb tivesse ganho, ficaria com o mesmo número de pontos que o FCPorto, mas em 2º lugar.

Então, o slb perdeu o quê? O slb não perdeu nem ganhou absolutamente nada.

Antes de começar a 5ª jornada, o Leixões estava em 3º lugar, com mais 1 ponto que o slb, que estava em 5º.

Completada a 5ª jornada, as posições mantêm-se exactamente na mesma.

Entre o slb e o líder FCPorto estão o Nacional, o Estrela e o Leixões.

Por que será que a Imprensa não quer ver as coisas como elas são?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

velho benfica disfarçado de novobenfica.blogs.sapo.pt

No site novo benfica, pelo qual tive em tempos respeito e consideração, li hoje o seguinte (ver texto completo clicando aqui):


Esta foi uma semana de sonho.

Não evidentemente pelo Porto ter sido humilhado por uma equipe que veste de vermelho e branco. E só não ter perdido pelo dobro dos golos que perdeu por manifesta infantilidade dos jogadores do Arsenal (até o treinador se ria…).


Perdi, definitivamente, o respeito pelo novo benfica. É um velho benfica vestido de novo, o que é pior, porque disfarça a realidade.


Fiz um comentário no próprio post, mas não sei se vai ser publicado.


Aqui fica ele, na íntegra:



Li em tempos na bola, pela pena de sílvio cervan, um benfiquista do Norte, que os benfiquistas estavam muito satisfeitos porque os vermelhos ganharam aos azuis. A final da Liga dos Campeões dera a vitória ao Manchester, um clube que usa equipamento igual ao de clubes como o Braga. O Chelsea perdeu por um penalti falhado, como todos nos recordamos.



Julguei que se tratava de uma expressão de facciosismo doentio, um pouco atordoado pelo momento que se vivia na altura. O slb acabara de conquistar a 4ª posição na Liga, o que os colocava na última eliminatória de acesso à Taça UEFA. Tratava-se de um revés para a direcção benfiquista e de uma humilhação para a enorme mole humana que forma a massa associativa do maior clube do mundo.



Mas não se tratou de facciosismo doentio e passageiro.



Afinal, trata-se de um vício instalado em vários meios nortenhos que apoiam o Benfica e exercem a sua influência em órgãos de comunicação próximos do slb e em blogs identificados com o benfiquismo.



Não foi, por isso, com surpresa que li no seu blog uma nova alusão a “uma equipe que veste de vermelho e branco”, a propósito do facto de o Porto “ter sido humilhado” pela tal “equipe que veste de vermelho e branco”.



Não foi surpresa. Foi apenas mais uma decepção.



Acredite que não me serve de consolo que uma outra “equipe que veste de vermelho e branco”conseguiu hoje um milagroso empate contra outra “equipa que veste de vermelho e branco” mas que hoje vestiu só de branco.



Para finalizar, uma declaração de interesse: sou nortenho, portuense e portista. Sou tripeiro! Mas só isso.

"a bola" - catálogo da PlayStation


O FCPorto ganhou em Alvalade.

Parece mentira, mas é verdade.

Parece mentira, porque toda a Imprensa estava simplesmente à espera que o FCPorto 2008-09 entregasse em Alvalade a alma ao criador, cumprindo assim mais uma etapa da sua ruinosa carreira desportiva de cada vez que enfrenta os leões de Paulo Bento.

Hoje, a Imprensa em geral, refere o que foi notícia, como compete à Imprensa. E, se não fosse o Público a lembrar na 1ª página que “FCPorto de Jesualdo obtem 1ª vitória em Alvalade”, todos os restantes jornais assinalam o óbvio: “Dragões eficazes ganham clássico”, segundo o Correio da Manhã; “FCPorto vence Sporting e fica na frente”, segundo o 24 Horas; “Leão paga a factura”, segundo o Record”; “Uma boa táctica e um grande Bruno”, segundo O Jogo. Outros, como o Jornal de Notícias, dizem que se tratou da “Vitória do Rigor”. E o Diário de Notícias diz que “Bruno Alves põe FCPorto na liderança”.

Ou seja, estava a ser feito jornalismo, relatando factos com rigor e isenção.

Mas em Portugal há também quem pratique jornalismo de facção.

“A Bola”, na sua fúria anti-portista, optou por falar do jogo que vai ser jogado e não do jogo que já foi jogado. Para “A Bola”, o que é importante é colocar logo no topo da 1ª página a cara de Quique e a sua declaração. “Quanto mais cedo estivermos na liderança melhor” – este é o título principal do jornal, que cita o seu autor. Poderia ser José Mota, Manuel Machado, Paulo Bento ou mesmo Jesualdo Ferreira. Aliás, poderia ser qualquer treinador ou qualquer jogador ou qualquer presidente de um qualquer clube de qualquer modalidade. Mas não é. A afirmação é do treinador do maior clube do Mundo, que quer passar para a frente precisamente porque, apesar de ser o maior clube do Mundo, não está à frente.

Isto é facciosismo. É querer ignorar a realidade e criar um mundo virtual em que só alguns têm lugar, mesmo que não tenham competência para fazer parte desse mundo de sonhos e fantasias.

“A Bola” não retrata a realidade, porque vive de ilusões.

O que conta é o resultado, não a notícia. Para “A Bola”, a notícia que se dá depois de um Sporting-Porto não é o resultado desse jogo, é a declaração de Quique.

Será que, depois de se ler “A Bola”, os resultados desportivos do FCPorto passam a ser todos negativos? Naturalmente, sim. Porque, quem lê “A Bola” (alguém sabe quantos são os leitores de “A Bola”?), procura a realidade virtual.

“A Bola” é o melhor catálogo da PlayStation, onde só uns ganham e há outros que só perdem. São sempre os mesmos, claro.