Na 2ª feira, o Tribunal Arbitral do Desporto vai apreciar os recursos do slb e do guimarães (ver aqui) à admissão do FCPorto na Champions 2008-09.
Desta vez, estou preocupado.
O TAS vai ter que se pronunciar sobre se a justiça disciplinar portuguesa já tomou uma decisão irrecorrível ou se as sanções da Liga ao FCPorto (suspensão de Pinto da Costa durante 2 anos e 6 pontos de penalização ao clube) ainda podem ser alteradas.
A dúvida que o TAS terá será igual à que em Portugal se verifica, porque ninguém poderá afirmar que há uma decisão do Conselho de Justiça da Federação e que, a haver, essa decisão é definitiva.
Resulta daí que o TAS possa julgar de acordo com a teoria do mal menor, isto é, punir a parte fraca.
A parte fraca é o FCPorto. Platini já o disse. Conquistou em campo o direito a participar na Champions. Mas Platini não gostou. Como tal, há a séria probabilidade de, sem seriedade absolutamente nenhuma, o TAS decidir aplicar a factos não provados ocorridos em Janeiro de 2004 uma lei de 2007, criada para ser aplicada aos clubes italianos do "calciocaos" mas que, estranhamente, nunca lhes foi aplicada.
Porquê? Porque o FCPorto é a parte fraca.
Mas o facto de estar preocupado não quer dizer que não confie em que o bom senso prevaleça e o TAS reconheça que o FCPorto ganhou o direito a participar na Champions 2008-09 por ter conquistado o título de campeão nacional na época 2007-08.
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